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Foto do escritorLeonardo Woelfer

Como usar o FGTS se você está desempregado

Atualizado: 1 de set. de 2021

É importante entender como usar o FGTS de maneira inteligente para que ele dure o máximo de tempo possível e ajude a segurar as finanças neste período difícil.


Desde que o governo anunciou as novas regras para o saque do FGTS, resgatar o fundo de garantia entrou na cabeça de muita gente. Mas o principal motivo para acessá-lo continua sendo o desemprego.


É preciso, no entanto, estar atento ao que fazer com este dinheiro. Como sugere o nome, o FGTS – o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – é justamente uma garantia para que o trabalhador tenha como se sustentar neste período.


Perdi o emprego. Como usar o FGTS?

O Brasil tem hoje quase 13 milhões de pessoas desempregadas. Isso são quase 13 milhões de pessoas que, em diferentes graus, precisam de atenção dobrada sobre seus gastos e organização financeira. O dinheiro sacado do FGTS, portanto, deve ser muito bem administrado para render o máximo possível. Estes passos podem ajudar:


1. Faça as contas

Caso ainda não saiba, descubra quais são os seus gastos mensais. Dá para fazer essa organização em uma planilha ou até mesmo no lápis, o importante é ser detalhista. Pode ser trabalhoso, mas é isso que permitirá visualizar quanto dinheiro está saindo a cada mês.


2. Reduza o orçamento

Com os gastos mapeados, é hora de fazer cortes: entenda o que é essencial, o que pode ser reduzido e o que deve ser eliminado. Há hábitos de consumo difíceis de serem quebrados, então, quanto antes eles forem identificados, melhor. Esse é o momento de equiparar a sua renda (o FGTS e quaisquer outras fontes financeiras que você possa ter) com a sua realidade. Quanto menor o teto do orçamento mensal, mais tempo vai durar o FGTS.


Importante: isto não quer dizer que é obrigatório cortar tudo que traz prazer. Se você tem um hobby que não é gratuito, mas proporciona o foco e tranquilidade necessários para te ajudar a ser mais produtivo em outros momentos, talvez valha a pena mantê-lo. Tudo é uma questão de balancear despesa e chegar a um equilíbrio saudável.


3. Negocie dívidas existentes

Se você tem um acordo que não vai conseguir honrar, é hora de entrar em contato com o credor e fazer uma nova negociação (veja aqui dicas de como fazer isso). Explique as circunstâncias e demonstre que sim, você quer pagar seus débitos, mas precisa de condições mais flexíveis.


Fazer acordos é do interesse tanto da empresa quanto de quem está endividado – ninguém ganha com a inadimplência.


4. Guarde o que conseguir – mesmo que pareça insignificante

Trate o FGTS como um salário. Estabeleça o valor mensal, encaixe seus gastos nele e separe uma quantia para ser guardada em uma reserva de emergência. Pode parecer contraintuitivo – afinal, por que guardar aquilo que já está na sua conta? –, mas ajudará a manter a disciplina de não ultrapassar o teto de gastos.


5. Segure a mão no crédito

O cartão de crédito é excelente para quem sabe que terá renda garantida no mês seguinte. Enquanto essa não voltar a ser sua realidade, reduza ao mínimo seus gastos nessa modalidade.


6. Busque uma renda extra

Procure um trabalho temporário ou tente oferecer serviços entre conhecidos e grupos de redes sociais. Não é que sobrem oportunidades, mas há algumas opções para quem está desempregado fazer um dinheirinho, portanto, descubra se existe algo que você tem condições de fazer. Toda renda extra ajuda a manter as contas em dia.


7. Invista bem seu tempo

É importante aproveitar de maneira estratégica as horas do dia que costumavam ser ocupadas pelo emprego. Fazer uma renda extra (veja o item acima), desenvolver novas habilidades em cursos online e ativar sua rede de contatos profissionais para tentar uma nova posição são algumas das maneiras de dedicar esse tempo.


Fonte: Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira.

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